A palavra “fã” surge do inglês “fan”, sendo que esta deriva de “fanatic”. Assim, actualmente, confunde-se o fã com o fanático, preconceito que se pretende desfazer.
Fã é alguém que nutre admiração por determinado produto, popularizado pelos media; está integrado na cultura de massas. Dentro desta breve definição, é possível distinguir diversos tipos de fãs:
Fã é alguém que nutre admiração por determinado produto, popularizado pelos media; está integrado na cultura de massas. Dentro desta breve definição, é possível distinguir diversos tipos de fãs:
- Audiência passiva: observa, consome e “esgota-se” a esse nível
- Fãs activos: participam, criam sites, organizam diversas actividades
- Fãs de Culto: são muito activos, com tendência para criar comunidades mais pequenas, específicas
- Fanáticos: sofrem um efeito de fechamento, tocando já a obcessão
- Excessivos: muito obsessivos, chegam mesmo a pôr em causa a ordem
Cada um de nós é fã de algo ou de alguém, pelo que há que desfazer a ideia de que o fã é o “outro”. Por outro lado, temos também de compreender que ser fã inclui comportamentos moderados e não radicais, pelo que não é, necessariamente, algo negativo ou prejudicial. John Fiske é um dos autores que reflectiram acerca deste assunto; nas suas conclusões, incluem-se as seguintes:
- O fã que consome cultura urbana pode também gerar produtividade textual
- O fã de culto tem uma expressão material; contudo, o seu objectivo não é o lucro
Deste modo, pode dizer-se que há a necessidade de desfazer ideias pré-concebidas acerca do fã, uma vez que, na sociedade de massas, todos nós somos fãs.
A título de curiosidade, colocamos aqui um anúncio publicitário da CGD, que explora o conceito de fã.
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