O mais recente trabalho do centenário realizador português terá direito a honras de estreia num dos festivais de cinema mais antigos e conceituados da Europa: o Festival de Cinema de Veneza.
O trabalho em questão é uma curta-metragem intitulada O velho do Restelo e hoje terá lugar a apresentação à imprensa, apenas um dia antes da sua apresentação oficial ao público em geral. A estreia mundial acontecerá sob o título internacional The old man of Belem, e terá lugar terça-feira à tarde.
Neste trabalho, Manoel de Oliveira junta um leque de personagens que incluem Luís Vaz de Camões, Dom Quixote, Teixeira Pascoais e Camilo Castelo Branco. Todas estas personagens se encontram sentadas num banco de jardim, oferecendo ao espectador uma perspectiva crítica e algo desencantada da história.
Recorde-se que Manoel de Oliveira já foi agraciado com o Leão de Ouro de carreira neste mesmo festival, em 2004.
O Festival de Cinema de Veneza decorrerá na cidade italiana que lhe dá nome até ao próximo sábado, dia 6 de Setembro. Para acompanhar todos os eventos e estreias que aí terão lugar, basta apenas visitar a página oficial do certame.
Conhecido pelo seu feitio pouco fácil, Tarantino tinha revelado recentemente que o seu próximo projecto se tratava de um western. No entanto, sabe-se agora que o realizador desistiu deste trabalho.
A justificação para tal desistência foi o facto de terem sido revelados pormenores do argumento contra a vontade de Tarantino. Conforme revelou em entrevista ao site Deadline, o também autor da história teria acabado a primeira versão do argumento, estando a planear começar a rodagem da película apenas no Inverno. Agora, graças a esta fuga de informação, Tarantino desiste do projecto e aponta o dedo a agente de actores de Hollywood. Isto porque terá dado o argumento a ler a apenas sete pessoas, tendo posteriormente recebido diversas chamadas de outros actores, interessados em participar no projecto, que teria como título The Hateful Eight.
Agora, em lugar de rodar um filme, Tarantino irá publicar um livro com esta história e preparar-se para avançar com outra história.
Ficou conhecido como o atleta que fez história nos Jogos Olímpicos. Jesse Owens conseguiu o feito de arrecadar quatro medalhas de ouro nos jogos de 1936, em plena Alemanha nazi. Afro-americano, o atleta era precisamente o oposto de tudo aquilo que a ideologia do partido de Hitler defendia.
Agora, os estúdios da Disney encontram-se a preparar uma cinebiografia de Jesse Owen. Sabe-se que o argumento deverá ser baseado na biografia do atleta, escrita por Jeremy Shaap. Embora seja um projecto ainda em fase muito inicial, já podemos adiantar que Antoine Fuqua (o mesmo de Rei Artur ou Dia de treino) irá realizar o filme, que ainda não tem título definitivo. Já o argumento ficará à responsabilidade de David Saidler, que em 2011 recebeu um Oscar pelo trabalho em O discurso do rei.
Vejamos agora algumas imagens de Jesse Owens nos Jogos Olímpicos de 1936.
Trata-se de uma co-produção que abarca diversos países e inclui um elenco numeroso e de diversas nacionalidades. "Linhas de Wellington" conta um momento complicado da História de Portugal, mais precisamente as invasões francesas - uma altura em que, para evitar a ocupação do território pelos franceses, Portugal recebeu a ajuda de tropas inglesas.
Para representar de forma fidedigna tal época histórica, neste filme surgem actores de diversas nacionalidades. Realizado pela chilena Valeria Sarmiento e com argumento de Carlos Saboga, a película conta ainda com Paulo Branco na produção.
Vejamos agora um pouco mais acerca do argumento de "Linhas de Wellington", seguindo-se o respectivo trailer!
«A 27 de Setembro de 1810, as tropas francesas comandadas por Massena são derrotadas no Buçaco pelo exército anglo-português do general Wellington. Apesar da vitória, portugueses e ingleses retiram-se a marchas forçadas diante do inimigo, numericamente superior, com o objectivo de o atrair para Torres Vedras, onde Wellington fez construir linhas fortificadas dificilmente transponíveis. Simultaneamente, o comando anglo-português organiza a evacuação de todo o território compreendido entre o campo de batalha e as linhas de Torres Vedras, numa gigantesca operação de terra queimada que tolhe aos franceses qualquer oportunidade de aprovisionamento local.»
O rebentar da Revolução Francesa deu início a um dos períodos mais sangrentos da história gaulesa. É precisamente este período histórico que "Adeus, minha Rainha" abarca.
Trata-se de uma película que mostra a corte de Luís XVI em vésperas da revolução. Todos se preparam para uma eventual fuga, incluindo a família real, da qual faz parte a excêntrica e bem conhecida Maria Antonieta.
Com interpretações de Anne Benoît, Diane Kruger e Dominique Reymond, "Adeus, minha Rainha" conta com a realização de Benoît Jacquot.
Vejamos então um breve resumo da história do filme, seguido do respectivo trailer!
«Versalhes, Julho de 1789. A turbulência está a crescer na corte do Rei Luís XVI. O povo está a manifestar-se e a revolução está iminente. No palácio real, toda a gente está a pensar em fugir, incluindo a rainha Maria Antonieta e a sua corte. Entre as damas de companhia encontra-se Sidonie Laborde, que está encarregue de ler para a monarca e que se torna muito íntima dela. Sidonie vive com grande surpresa as primeiras horas da revolução...»
Embora a estrear-se hoje nas nossas salas de cinema, trata-se de um filme cuja produção data de 2009. "Valhalla Rising - destino de sangue" recupera temas da antiga mitologia Viking, centrando-se num momento em que esta cultura nórdica entra em choque com um novo e crescente poder: o Cristianismo.
Realizado por Nicolas Winding Refn, o filme conta com um elenco pouco conhecido do público, salvo a excepção do actor a quem coube o papel de protagonista: Mads Mikkelsen (que pudémos ver no papel de vilão em "007 - Casino Royale").
Vejamos agora um breve resumo do argumento de "Valhalla Rising - destino de sangue", seguido do respectivo trailer!
«Durante anos, a figura temível conhecida por Um Olho derrotou todos o que encontrava no seu caminho, mas era visto mais como um animal do que por um guerreiro. A única pessoa com quem ele tinha alguma relação era com o rapaz que lhe trazia comida e água diariamente. Constantemente preso e algemado, Um Olho chamou a atenção de uma nova força, agora varrendo a região e deslocando os líderes da sociedade: os cristãos.»
Num ano em que surgem diversas mudanças na organização, o festival de cinema documental DocLisboa já fez anunciar que haverá novidades no que respeita à programação.
Isto porque, no ano em que se fará a transição entre a antiga direcção (coordenada por Sérgio Tréfaut) para a nova (que será dirigida por Anna Glogowski), haverá uma secção de curtas que se dedicará por completo a um tema muito forte da história contemporânea de Portugal: a guerra colonial.
Tratar-se-á de um ciclo temático do qual irá resultar um catálogo para memória futura, como explicou Anna Glogowski.
Ainda em termos da programação, pode confirmar-se desde já que se manterão secções como as competitivas, as retrospectivas e a questão da existência de um país-tema central.
A edição de 2011 do DocLisboa decorrerá entre os dias 20 a 30 de Outubro.
Um dos episódios mais controversos e marcantes da resistência no tempo da Ditadura, o assalto ao paquete Santa Maria é um facto histórico que muitas vezes é desconhecido pelos próprios Portugueses.
Neste filme de Francisco Manso, recupera-se tal acontecimento, apresentando uma versão mais romanceada do que foi o assalto ao mencionado paquete.
Do elenco deste filme fazem parte diversos actores bem conhecidos do público nacional, entre os quais António Pedro Cerdeira, Leonor Seixas, Vítor Norte ou Carlos Paulo.
Vejamos então um pouco mais acerca do argumento deste "Assalto ao Santa Maria", seguido do trailer do filme!
«Para Zé, esta viagem vai ser muito mais do que a aventura perigosa e visionária que a história registará. Vai ser também o palco para uma extraordinária história de amor com Ilda, uma jovem passageira portuguesa, cujo destino se entrelaça inexoravelmente com o seu. Uma paixão intensa pela qual vale a pena viver, tanto quanto vale a pena morrer pelo ideal da liberdade.»