Um clássico, dizem, é intemporal. Baz Luhrman mostrou-o com a sua visão de "Romeu e Julieta", que mistura o texto original de Shakespeare com tiroteios e um Leonardo DiCaprio que simboliza a Hollywood dos nossos tempos.
Este "Amor de perdição" segue a mesma linha narrativa, tentando reinterpretar o texto de Camilo Castelo Branco sem que este se torne obsoleto na actualidade. Para isso, muitas adaptações são necessárias, nomeadamente em termos da construção das diferentes personagens.
Deixamos então um pouco mais acerca da história desta película, realizada por Mário Barroso e que tem como principais intérpretes Ana Moreira, Tomás Alves, Patrícia Franco, William Brandão, Catarina Wallenstein e Virgílio Castelo, entre outros.
«Esta poderia ser a história de um encontro entre Simão e Teresa, sob fundo de conflito entre duas famílias da burguesia portuguesa…
Simão é um adolescente quase criança, solitário, intransigente, narcisista, destrutivo e suicidário que atrai como uma aura fatal, uma luz negra, a maior parte das pessoas com quem se cruza. Mas Teresa existe, ou é apenas uma ideia, uma imagem, um reflexo? Teresa é uma aparição. Um pretexto para uma revolta amoral e violenta, para Um Amor de Perdição.»
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