Depois de uma época em que nos chegaram vários filmes históricos, a febre parece ter passado.
Entre os vários filmes que se enquadram na categoria de grandes épicos, temos, por exemplo, "Gladiador" e "Kingdom of Heaven", ambos de Ridley Scott, "Tróia", de Wolfgang Petersen, "Rei Artur", de Antoine Fuqua ou ainda a trilogia "O Senhor dos Anéis", de Peter Jackson. O final desta "vaga" parece ter chegado com a película de Oliver Stone, "Alexandre, o Grande". Talvez por ser grande demais. Talvez pela leitura que nos apresenta de uma história tantas vezes contada anteriormente. E os épicos parecem ter deixado de render.
Por um lado, temos um aspecto positivo: sem a febre dos filmes de época, aqueles que surgem tendem a ser de qualidade. Por outro, parecem ter esgotado as histórias originais - Ridley Scott já anunciou que um dos seus próximos trabalhos será centrado na história de Robin Hood (já tão bem narrada por Kevin Reynolds, em 1991, num filme que conta com Kevin Costner, Mary Elizabeth Mastrantonio e Morgan Freeman nos papéis principais).
Muito ficou ainda por contar. Para quando um filme que explore com mais pormenor as lendas nórdicas de Vikings? E, sendo Portugal um país com uma História longa e tão rica, por que não um filme centrado nalguma das mais marcantes épocas históricas do nosso País?
Para já, neste Verão, espera-se, pelo menos, a estreia da sequela de "As crónicas de Narnia". Com um poster que recorda o de "O regresso do Rei", de Peter Jackson, o filme procura claramente chamar a atenção daqueles que apreciam filmes históricos. Falta saber se com sucesso.
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