domingo, outubro 14, 2007

O cinema e os novos media

Recentemente, o realizador galês Peter Greenaway deu início a um aceso debate acerca do futuro do cinema. Tudo começou no festival internacional de cinema de Pusan, na Coreia, em que o referido realizador declarou que o cinema está "morto".

Entre as polémicas e provocantes afirmações de Peter Greenaway, destaca-se a importância que vêm assumindo os novos media, bem como as novas tecnologias. A sua influência na Sétima Arte é ainda incerta e imprevisível.

Como todos os meios de comunicação, também o cinema se encontra em permanente evolução. Novas técnicas e novas ideias surgem constantemente. Peter Greenaway afirma que filmes como "Harry Potter" ou "O Senhor dos Anéis" não vão para além de versões ilustradas dos livros nos quais se inspiram. Contudo, o cinema soube sempre ir para além dos livros, mostrando (no caso dos dois exemplos dados) mundos mágicos e distintos, levando-nos a lugares que estão para além dos nossos sonhos. É essa a sua magia, é isso que continua a levar multidões a assistir aos filmes que, todas as semanas, vão estreando.

Desde os seus primórdios, o cinema conseguiu conquistar o homem e ser, simultaneamente, a sua conquista. A pouco e pouco, foi evoluindo, sendo que dos filmes mudos e a preto e branco passámos a ter milhões de possibilidades. Foi essa mesma evolução que permitiu a realização da obra prima que é a visão de Peter Jackson relativamente à Terra Média; "O Senhor dos Anéis" é uma magistral forma de celebrar os novos tempos e as novas possibilidades que foram sendo trazidas pela tecnologia - e este é apenas um exemplo dos filmes que dela benificiaram.

Ao crescer, mudamos. Ao crscer, adaptamo-nos. É isto a evolução. É isto a vida. Quem sabe, Peter Greenaway não tenha querido dizer exactamente isso.

Para consultar o artigo do qual foi retirada a informação relativa às afirmações de Peter Greenaway, veja o seguinte link:

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